(Jewel Samad/AFP)
WASHINGTON - O governo americano minimizou na terça-feira (15) o conteúdo de um relatório do departamento de Estado que vazou que afirmava que a Síria utilizou armas químicas em sua repressão brutal de uma rebelião que dura mais de dois anos.
A revista on-line Foreign Policy afirmou ter recebido "um vazamento" por parte de diplomatas americanos na Turquia de um relatório do departamento de Estado que acumulava provas suficientes de que as forças de Bashar al-Assad utilizaram gás venenoso.
O relatório afirma se basear em entrevistas com ativistas, doutores e desertores e representa um dos esforços mais exaustivos até a data para investigar as acusações da oposição síria.
Mas o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Tommy Vietor, minimizou o relatório na terça-feira, afirmando que não havia evidências de que a Síria tivesse dado novos passos no uso de armas químicas.
"O relatório que vimos de fontes de imprensa relativo às armas químicas na Síria não é consistente com o que acreditamos que é certo sobre o programa de armas químicas sírio", disse.
"O presidente foi muito claro quando disse que se o regime de Assad cometer o trágico erro de utilizar armas químicas, ou fracassar em cumprir com suas obrigações para garanti-las, o regime será responsável".
O presidente Barack Obama disse que o uso de armas químicas ou a decisão de controlá-las levaria a uma intervenção com mais força no conflito por parte dos Estados Unidos.