O ex-assessor especial do presidente Michel Temer e ex-deputado Temer.
capital federal. Conforme o órgão federal, não há previsão de quando ele será transferido para outra cidade.
Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Ambos foram alvos de ações controladas pela Procuradoria-Geral da República. Em um dos vídeos gravados pela PF, Rocha Loures aparece "correndo" após supostamente ter recebido uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin. O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão.
O ex-assessor de Temer assumiu o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que foi ao Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumir o mandato.
Depois que Rocha Loures perdeu a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer.
Na última semana, Janot já havia pedido para que Fachin reconsiderasse tanto a decisão relativa a Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
Para o procurador-geral da República, a prisão dos dois era "imprescindível" para garantia da ordem pública e instrução criminal, diante de fatos gravíssimos que teriam sido cometidos pelos parlamentares.
Leia mais: