(Miriam Jeske/COB)
Miriam Jeske/COB / N/A
Exame apontou a presença da substância proibida ostarina
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou, nesta sexta-feira (6), comunicado informando que foi constatada a presença da substância proibida ostarina em exame antidoping realizado na atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, em julho, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema (RJ), junto com outras atletas da equipe. Na última quinta-feira (5), o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da substância anabolizante ostarina, que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi notificado pela ABCD no mesmo dia sobre o caso e desligou a jogadora de vôlei horas antes da semifinal da Olimpíada. O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (6), sem a presença de Tandara.
Depois do desligamento, Tandara Caixeta divulgou nas redes sociais uma nota dizendo que está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso. Ela já está voltando ao Brasil. Segundo a ABCD, a ostarina é uma substância pertencente à classe de agentes anabolizantes, que são proibidos durante competição, e fora, pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).