Expomontes 2009: Aluguel de 56 estandes rendeu R$ 2 milhões

Jornal O Norte
14/07/2009 às 11:25.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:04

Janaína Gonçalves


Repórter

A responsável pela venda de estandes durante a exposição, Mariá Carvalho, explica que, para garantir a segurança e conforto dos expositores e principalmente do público, a Expomontes 2009 ganhou reforço nos serviços. Eram centenas de homens trabalhando diariamente na limpeza e segurança reforçada, dia e noite.

- Todos os expositores e o público tiveram segurança para passear, fazer compras, ver os animais e, se quisesse, até para comer e beber. A ideia foi transformar o parque da pecuária numa extensão da casa dos montes-clarense - frisa

A marqueteira diz ainda que, neste ano, a população teve à sua disposição 56 estandes. Cada um deles custava, para os expositores, de R$ 1.600 a R$ 25 mil, dependendo do estilo, tamanho e localização. O faturamento girou em torno de R$ 2 milhões.

Para as vendas, a profissional apostou no diferencial para os expositores, que foi da linha de crédito através de financiamento e parcelamento das compras ao atendimento da demanda diversificada.

O setor alimentício da Expomontes teve parada obrigatória para milhares de pessoas que passaram por ali nos 12 dias de festa. Para atender crianças, homens e mulheres, o parque apostou em lanches rápidos e comidas típicas, dentre elas o feijão tropeiro.

De acordo com o responsável pela venda de barracas para a exposição 2009, Raul Souto Barbosa, é restrito o acesso para vender dentro do parque; há 9 barracas para venda de comidas e 26 para lanches rápidos.

- Cada ponto de comercialização varia de 4 a 10 mil reais, e pode começar a ser pago em fevereiro de cada ano. Esse valor não é alto se considerarmos a quantidade de venda de cada comerciante. Só no dia 03 de julho, aniversário da cidade, são vendidos de 9 a 10 mil cachorros quentes, isso sem contar os outros 9 dias - ressalta.

Para Raul, a ideia é não aumentar o número de barracas no parque, mas a qualidade do produto fornecido, em parceira com a secretaria municipal de Saúde, através da vigilância sanitária.

Para o comerciante João dos Reis, que instalada duas barracas de alimentação há 20 anos no parque, as expectativas foram alcançadas. Para isso, acompanhou todo o processo de montagem das barracas, até a contratação dos 35 funcionários temporários que o ajudaram durante a exposição.

Para o comerciante Roney Santana, ontem foi dia de corre-corre. Ele faz uma cálculo ali, acerta acolá, mas diz estar feliz com o resultado:

- Deu muito trabalho, tive um gasto de 20 mil reais com a produção dos pastéis e aluguel do espaço, mas o faturamento foi positivo, ainda não concluí, mas sei que foi bom.

ÁREA EXTERNA

A parte externa do parque de exposições João Alencar Athayde teve vendas consideradas razoáveis. Júlio Augusto da Silva, conhecido como Julinho Preto, montou uma barraca de doces que virou atração:

- Tivemos um faturamento em torno de R$ 3 mil, e ficarei aqui até o dia 20 de julho. A ideia é não perder o pique e aproveitar a época para atrair mais clientes, mesmo depois da exposição.

Para Everiano Ferreira da Silva, os 20 anos de experiência na Expomontes renderam bons resultados:

- Estamos agora na contabilidade dos custos e lucros mas, diante das vendas, tiramos um bom dinheiro.

PARQUE DE DIVERSÕES

O saldo financeiro não foi tão bom no parque de diversões desta Expomontes, segundo explicou um dos responsáveis pelo Ita Park, Arnaldo Accioly, que há 12 anos promove a alegria do público montes-clarense nesta época.

(fotos: XU MEDEIROS)




O amplo horário de funcionamento e o preço acessível nos ingressos foram formas de incentivar a todos que  procuravam os 28 brinquedos disponíveis. O acesso a um brinquedo custava R$ 4, e três saíam por R$ 10. Nem assim conseguiram atingir a meta.

- Nós esperávamos um faturamento de R$ 400 mil e, neste ano, chegamos a R$ 190 mil, bem menos que no ano passado, que atingiu os R$ 280 mil – diz Accioly.

Ele explica que as  atrações, bem como os shows influenciaram na queda de público no parque de diversões, uma vez que a festa só acontece em conjunto, quando favorece todos os setores.



Apesar do mau resultado, Accioly não perde tempo e já prepara sua equipe rumo a Anápolis, em Goiás.

- Nosso trabalho é um desafio de perdas e conquistas, mas não podemos desanimar - diz.

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