Exportação de flores em alta

Enquanto isso o Brasil


espera fim de embargo

Valéria Esteves


Repórter


onorte@onorte.net

Exportação de flores está em alta em alguns estados do Brasil. Enquanto isso o governo federal se preocupa em como convencer a União Européia a voltar a comprar a carne brasileira, tendo em vista que o Brasil aceitou as exigências fitossanitárias que acabaria de vez com o embargo decretado desde o início do ano. Apesar de Minas Gerais não estar entre os primeiros colocados no ranking da atividade de flores, o mercado externo tem recebido bem o produto.

Segundo informações do Sebrae o estado de Alagoas já ultrapassou nesses primeiros dez meses de 2006 a receita obtida durante todo o ano de 2005.

De janeiro a outubro deste ano, entraram US$ 177,1 mil em divisas, o que representou um crescimento de 63% em relação ao ano passado, quando foram apurados U$$ 110,9 mil em vendas de flores para o exterior. O Sebrae informou também que se a base de comparação for o volume de flores exportado, os resultados também são positivos. De janeiro a outubro de 2006, foram enviados 46,8 mil quilos de flores alagoanas para o exterior. Em todo o ano de 2005, foram 35,5 mil quilos.

Os resultados também são animadores quando se comparam as exportações nos dez primeiros meses deste ano, com o igual período de 2005. São US$ 177,1 mil ante US$ 61,1 mil, o que representa um aumento de 190%.

MUDANÇAS

Segundo números divulgados pelo governo federal, o próximo ano promete mudanças em todos os setores. A classe rural espera que os embargos sejam retirados e o preço da carne volte aos preços de mercado.

Mesmo com os embargos o país, na visão do ministério da Agricultura, soube contornar a situação, mas isso não foi o que o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues disse quando os focos se estouraram. Na época, fez questão de dizer que o governo deu pouca importância para o fato, não disponibilizando verba para manter com precisão a sanidade animal no país.

As exportações brasileiras somaram US$ 3 bilhões no último mês, com redução de 3,78% em relação às vendas da semana anterior, enquanto as importações cresceram 9,86% e atingiram US$ 2,01 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial (exportações menos importações) ficou em US$ 984 milhões – 23,30% menor que o superávit (saldo positivo) de US$ 1,28 bilhão da semana entre os dias 11 e 17.

A G.Mercatil informou que o saldo acumulado no mês de setembro aumentou para US$ 3,08 bilhões e, no ano, soma US$ 32,71 bilhões, com aumento de 2,72% em relação ao superávit comercial registrado em igual período do ano passado, apesar de as importações terem evoluído mais forte que as exportações. Enquanto as vendas externas cresceram 15,24%, de janeiro até a quarta semana de setembro, as importações aumentaram 22,83%. Para mais informações sobre o saldo da balança comercial acesse www.desenvolvimento.gov.br.