FAA propõe regra para permitir voos comerciais de drones nos EUA

Estadao Conteudo
15/02/2015 às 20:51.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:02

Reguladores federais propuseram uma aguardada regra para aeronaves não tripuladas comerciais nos Estados Unidos, um marco na política de aviação do país, que deverá levar a uma nova era na qual os drones se tornaram cada vez mais comuns.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) propôs uma política que deve substituir a atual quase banida de permitir voos de drones com propósitos comerciais com um simples processo de aprovação. Operadores devem precisar passar por um exame escrito sobre as regras da FAA para obter um certificado da agência para voar a aeronave não tripulada e cumprir determinados requisitos de segurança. O teste deve repetido a cada dois anos.

Esses requisitos de segurança limitariam voos comerciais de drones para abaixo de 500 pés, durante o dia e à vista do operador. A regra proposta também deve proibir voos de drones comerciais perto de aeroportos ou sobre as pessoas que não estão envolvidas nesta operação.

As regras propostas devem "fornecer provavelmente o regime mais flexível para a aeronave não tripulada de 55 libras (cerca de 25 quilos) ou menos que existe em qualquer lugar do mundo", disse o administrador da FAA, Michael Huerta, em uma teleconferência para anunciar as regras, neste domingo.

As regras propostas, que estão cerca de quatro anos atrasadas, estão abertas para consulta pública por um período de 60 dias. Os comentários devem ser avaliados pela FAA antes de publicar a regulamentação final - provavelmente no próximo ano. As regras não afetam o uso recreativo de drones, que já é permitido desde que os usuários obedeçam requisitos de segurança operacional.

As diretrizes da FAA foram divulgadas no mesmo dia em que o governo do presidente Barack Obama apresentou, separadamente, regras para o uso de drones em território norte-americano que foram elaboradas para proteger a privacidade dos cidadãos do país e as liberdades civis. Fonte: Dow Jones Newswires
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