#Fake: bombeiros desmentem intoxicação de militares em Brumadinho

Renata Evangelista
30/01/2019 às 15:01.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:18
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Imagens dos militares do Corpo de Bombeiros se arrastando pela lama que vazou da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, rodam o mundo desde a última sexta-feira (25), quando a estrutura se rompeu. Desde então, surgiram questionamentos se a saúde dos militares seria prejudicada pelo contato direto com os rejeitos de minério.

Nesta quarta-feira (30), circularam nas redes sociais a informação de que alguns bombeiros haviam sido intoxicados durante o trabalho de resgate dos desaparecidos. Contudo, o boato foi desmentido pelo porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara.

Segundo o militar, laudos emitidos pela Vale comprovam que a lama e a água na área não são tóxicas. "Então, não teria como eles ficarem intoxicados", revelou. Apesar disso, como forma preventiva, os militares estão sendo medicados com antibióticos para evitar algumas doenças, como a leptospirose.

Esses medicamentos, no entanto, podem provocar efeitos colaterais, como náuseas e diarreia, explicou Aihara. "Toda água desconhecida pelo Corpo de Bombeiros é tratada como poluída", declarou o porta-voz dos bombeiros para justificar a dose dos medicamentos nos militares.

Mas ele destacou que medida preventiva vale apenas para os bombeiros, que ficam longos períodos na água e lama. A população, conforme Aihara, não precisa se medicar. "Se a pessoa apresentar algum sintoma de leptospirose, a indicação é que ela procure um médico", disse.

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