Faturamento do mercado municipal chega a 2 milhões por mês

Jornal O Norte
13/08/2009 às 11:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:07

Janaína Gonçalves


Repórter

Verduras, hortaliças, queijos, ovos caipiras são ingredientes que não podem faltar na cozinha de qualquer família. Há também opção para quem deseja experimentar as comidas e caldos típicos da região. Para isso chegar até os clientes, feirantes e comerciantes do mercado municipal de Montes Claros se preparam todos os dias para receber os consumidores.

De acordo com o encarregado Norivaldo Lopes Dias, o mercado tem 524 feirantes e 250 cadastrados nas feiras livres que acontecem aos finais de semana.

Produtores dos municípios de Janaúba, Japonvar, Joaquim Felício, São João da Ponte, Lontra, Monte Azul têm uma tarefa árdua para atender a demanda de Montes Claros. Muitos acordam às 5h da manhã para chegar à mesma hora que os feirantes.

A venda de vegetais e frutas típicas da safra, verduras e hortaliças compõem a lista de produtos que os pequenos produtores trazem de longe para o mercado.

Para o encarregado, o mercado vive um processo de interatividade, afinal, é um estabelecimento diferenciado dos outros, uma vez que tem pessoas com anos de experiências e convivência no mesmo local.

- Temos a oportunidade de conviver num ambiente que faz parte da história de cada um. – diz Norivaldo.

Além disso, ele informa que o mercado tem um giro econômico bastante significativo.  O faturamento mensal do mercado chega a R$ 2 milhões por mês.

Dias esclarece que, já está em andamento o projeto de reestruturação do mercado, e isso vai beneficiar tanto os comerciantes como os visitantes.

- A água, luz e a rede elétrica que atendem a todos, com a nova estrutura será individualizada, o piso também será modificado. Uma empresa de Belo Horizonte ficará responsável pela dedetização do local – diz.

O encarregado frisa ainda que, todas as ações desenvolvidas no mercado, contam com o apoio do presidente da secretaria de agricultura, Roberto Amaral.

Conforme o presidente da Associação dos feirantes, Gildecio Ribeiro dos Santos, hoje o mercado tem 320 comerciantes associados, e desde  sua legislação em 2007 a associação luta em prol dos cadastrados.

- Necessitamos de apoio de toda comunidade, dos órgãos competentes, e segurança. Esta já esta sendo providenciada pela Polícia militar, que irá instalar aqui um ponto de apoio para os comerciantes e os consumidores – diz.

Ele informa que todos os alimentos que circulam pelo mercado são abastecidos pelos pequenos produtores, pela Ceanorte e pelo Ceasa de Belo Horizonte.

Para Alfeu Freitas de Abreu, Presidente do Sindicato do comércio varejistas de carnes fresca de Montes Claros, o comércio de carne no mercado é bem atrativo, principalmente quando se fala na tradicional carne de sol. -  O preço das carnes mais procuradas, bem como alcatra, picanha, filé, varia de R$9 a R$12 reais o quilo, e são consumidas pelos montesclarense e por estrangeiros do Japão e da Europa.  E salienta ainda que, a crise financeira afetou um pouco, mas não o suficiente para abalar a demanda. Além disso, a chamada “gripe suína” veio como alarme para agredir o setor, e que não tem nada a ver com o porco, é um vírus, e que, portanto foi mudada o nome, e com isso favoreceu as retomada das vendas – diz.

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