Sair do vermelho e começar o ano com o nome limpo é o desejo de todo brasileiro. Uma boa oportunidade para que isso aconteça é o Feirão Serasa Limpa Nome, que acontece até o dia 30 de novembro e oferece aos consumidores a oportunidade de renegociar as dívidas e contas atrasadas, com descontos de até 98%. Em Belo Horizonte, a entidade estima 928.412 inadimplentes.
É possível conseguir a renegociação por meio do site do Serasa Limpa Nome (cliquei aqui para acessar) ou presencialmente, na rua Fernandes Tourinho, 470 - Térreo - lojas 10 e 11, na Savassi, munido de um documento de identificação com foto e o número de CPF. O horário é de 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. O gerente do Serasa Consumidor, Thiago Souza, calcula que o tempo de atendimento seja de até cinco minutos.
"São 30 parceiros, como bancos, outras instituições financeiras, de telefonia, água e luz participando do feirão. Eles colocam as ofertas de negociação na nossa plataforma, facilitando para que o consumidor negocie diretamente com o credor", explica. Segundo ele, as principais dívidas são com o cartão de crédito e instituições financeiras, seguidos pelas operadoras de água, luz e gás.
Souza recomenda que, mesmo renegociando as dívidas, os consumidores se planejem para, de fato, começar o ano com o pé direito. "A recomendação a todo consumidor, não só no final do ano, mas sempre, é colocar as contas na ponta do lápis, como os gastos fixos, as despesas, quanto ele ganha, quanto sobra disso. Até mesmo para ele se programar para pagar a dívida renegociada. Se não, vira uma bola de neve. Mas se ele se organizar financeiramente, poderá voltar a ter mais poder de compra, planejar uma viagem, retomar projetos. Com isso, a renegociação de dívidas se torna realmente uma economia", conclui.
Balanço de inadimplência
Em todo o Brasil, o número de inadimplentes chegou a 63,2 milhões em setembro deste ano, 3,7% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando a estimativa era de 60,9 milhões de inadimplentes. A média de dívidas por pessoa é de R$ 3.997.
A maior concentração de negativados ocorre entre pessoas de 26 a 40 anos (38,3%) seguidas pela população de 41 a 60 anos (34,5%). Os setores bancários e cartões de crédito correspondem às maiores causas de dívidas, totalizando 28% do total. Já as contas básicas (energia, água e gás) respondem por respondem por 19% do total de débitos em atraso, seguidas do setor de varejo (12,7%) e telefonia (11%).
A região Sudeste do país, onde se insere Minas Gerais, lidera o ranking das regiões mais endividadas, com 45,2% do total de inadimplentes, seguida pela região Nordeste, com 24,7%.
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