(Foto: Marcos Corrêa/PR)
O candidato Felipe D’Ávila (Novo) criticou Jair Bolsonaro (PL) por fazer alianças com o “Centrão”, grupo de deputados que controla a pauta no Congresso, e permitir a criação do chamado "orçamento secreto".
“A utilização de mecanismos perversos como orçamento secreto e mensalão vêm corroendo a credibilidade do parlamento brasileiro e desgastado a democracia brasileira. Nós precisamos fazer um governo ético. Não dá para adiantar reformas no Brasil levando junto esses picaretas”, disse.
O candidato citou o governador mineiro, Romeu Zema (Novo), que é do mesmo partido de Felipe D'Ávila, e concorre à reeleição no estado. E disse que, por causa das concessões de Bolsonaro, o Brasil hoje está com o teto de gastos estourado. “Infelizmente o Brasil tem costume nesse 'rouba, mas faz'. E isso é péssimo”, completou.
Bolsonaro negou que tenha feito concessões e disse que vetou o orçamento secreto.
“Não existe da minha parte qualquer conivência com esse orçamento. Aliás, D’Ávila, fala-se muito do Centrão. Mas, se tirar esse dito Centrão, sobram 200 parlamentares. Como você aprova um simples projeto sem o apoio desse grupo? Por isso é preciso ter um acordo, um mínimo de urbanidade com eles”, respondeu Bolsonaro.
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