(Carlos Rhienck)
Candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel disse nessa quarta-feira (1º) que vai reunir-se com prefeitos afetados pela seca para tentar uma solução para o problema e criticou a proposta do adversário de “capitalizar” os recursos hídricos.
“Temos mais de 160 municípios em estado de emergência. E a Companhia de Saneamento do Estado, a Copasa, não apresenta qualquer solução, qualquer proposta. Isso vai ser uma prioridade nossa. Chamar os municípios mais afetados, fazer um plano de emergência”, afirmou Pimentel.
“Ganhar dinheiro com água é a última coisa que vamos pensar. Primeiro, temos que recuperar os mananciais e ter água para a população”, completou o petista.
Fernando Pimentel admitiu não ter a pretensão de lançar um programa de governo aos moldes tradicionais, com solenidade e impresso em livro. Ele disse que suas propostas foram levadas aos mineiros nos eventos que participou e, especialmente, no programa eleitoral gratuito de rádio e de televisão. Também argumentou que as diretrizes foram registradas na Justiça Eleitoral.
“Fazer um ato simbólico de lançamento de governo acrescenta pouco. Acrescenta menos ainda quem ficou 12 anos no governo apresentar um programa dizendo que vai fazer o que não fez em 12 longos anos de governo tucano”, alfinetou.
Nota Social
Fernando Pimentel disse ainda que, se eleito, vai implantar a Nota Social no Estado, programa voltado para a população de baixa renda. Segundo ele, a iniciativa é pioneira no país.
De acordo com o programa, quando o cidadão fizer uma compra, pedirá a nota fiscal. Com o documento em mãos, poderá ir, por exemplo, a uma casa lotérica e resgatar, em dinheiro, o que pagou de ICMS sobre o produto adquirido.