MODERNISMO

Festival Villa-Lobos começa nesta terça-feira, no Palácio das Artes

Da Redação
Publicado em 03/04/2022 às 13:39.
Festival exibirá vídeo "A Lenda do Caboclo", com a flautista Renata Xavier (Gui Machala/Divulgação)

Festival exibirá vídeo "A Lenda do Caboclo", com a flautista Renata Xavier (Gui Machala/Divulgação)

Para celebrar a obra e o legado do mais importante nome da música modernista do Brasil, o Palácio das Artes exibe o Festival Villa-Lobos. A programação acontece de 5 a 7 de abril, sempre às 19h, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard.

O evento, parte integrante do programa O Modernismo em Minas Gerais, vai contar com a participação dos músicos mineiros Gilvan de Oliveira, Celso Faria, Fernando Araújo, Patrícia Valadão, dentre outros.

A ação ainda contempla um bate-papo com o violonista Celso Faria, que vai tratar do período em que Villa-Lobos morou em Minas Gerais, apontando as influências do artista na música mineira. Além disso, a iniciativa terá a palestra Modernidade, ministrada pela Filósofa Maria de Lourdes Gouveia.

A conversa vai apontar aspectos mais importantes do Modernismo brasileiro, focar na arte modernista mineira e no momento político e social vivido pelo Brasil nos idos de 1920. O evento é gratuito.

O Festival Villa-Lobos conta com a exibição de vídeos em que músicos mineiros interpretam obras do compositor modernista, bem como de nomes da música contemporânea brasileira influenciados pelo artista. Gilvan de Oliveira, Fernando Araújo, Mauro Rodrigues, Patrícia Valadão e Lucas Barros estão entre os instrumentistas que participam do evento. 

Com traços marcantes da cultura brasileira, o compositor carioca trouxe novas concepções estéticas para tradicionais peças musicais. Carminha Guerra, curadora e produtora do Festival Villa-Lobos acredita que a música pode ser dividida em antes e depois do artista.

“Ele foi um expoente do modernismo e se tornou uma referência mundial. Villa-Lobos traz o Brasil para a música, interpreta nossa brasilidade com quartetos, quintetos e obras para o violão”, pontua Carminha.

Na vanguarda da experimentação, Villa-Lobos incorporou o violão em suas composições numa época em que o instrumento era tido como algo menor dentro da música, inclusive associado à marginalidade. “Ele leva o violão, como raiz do povo brasileiro, para as grandes orquestras. A obra musical composta em cordas é uma referência no mundo inteiro, principalmente os Prelúdios”, aponta Guerra.

O Festival Villa-Lobos vai exibir a versatilidade do compositor carioca no violão com a interpretação de O Trenzinho do Caipira pelo músico mineiro Gilvan de Oliveira. O evento também traz os Prelúdios de Villa-Lobos interpretados por Fernando Araújo.

A palestra "Modernidade", ministrada pela filósofa Maria de Lourdes Gouveia, fecha a programação do Festival Villa-Lobos no dia 7 de abril. A conversa vai apontar aspectos mais importantes do Modernismo brasileiro e focar na arte modernista mineira e no momento político e social vivido pelo Brasil nos idos de 1920.

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