Fidelidade no enredo da Gaviões faz torcida explodir

Equipe AE
10/02/2013 às 07:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:53

Desfilando a propaganda como a alma do negócio e destacando a fidelidade, a Gaviões da Fiel levantou sua torcida nas arquibancadas do Anhembi, que ficaram parecidas com uma partida de futebol, neste início de madrugada do domingo. O clima também lembrou um estádio pelos fogos, rojões e sinalizadores que enfumaçaram o sambódromo até o momento de a bateria entrar no recuo. Ao final do desfile, ecoaram gritos de "é campeã". Outro bordão que tomou conta da avenida foi "bando de loucos".

Dentro do tempo regulamentar, a agremiação da torcida organizada do Corinthians levou o público ao delírio com o carro alegórico que trouxe o publicitário Washington Olivetto e o goleiro Cássio. Outros jogadores se posicionaram no camarote da Brahma para acompanhar a apresentação.

No abre-alas, 43 gaviões representaram os 43 anos da escola de samba. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi outro exemplo de fidelidade à escola. Gi e Bozó, que também são marido e mulher, desfilaram com fantasias de 40 quilos, sendo que a porta-bandeira pesa 50 quilos.

Caracterizada por baronesa do café, a apresentadora Sabrina Sato, madrinha de bateria da Gaviões da Fiel, destacou a responsabilidade da escola neste ano. Na concentração, disse que "a vontade de fazer um carnaval bonito é ainda maior, pelos torcedores", em referência à conquista do mundial de clubes pelo Corinthians no fim do ano passado.

O terceiro carro alegórico da escola da "nação corintiana" trouxe a figura de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, como exemplo de grande comunicador da televisão brasileira. Na ala A Bela e a Fera, a Gaviões aproveitou o filme para falar de propagandas que prometem, mas não cumprem.
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