(AFP )
A Fifa anunciou nesta quinta-feira (27) a saída do CEO do seu museu em Zurique, que custou um investimento de US$ 140 milhões (aproximadamente R$ 440 milhões) e vem atraindo menos público do que a previsão inicial, desde a sua abertura, em fevereiro.
Stefan Jost também deixa a Fifa no momento em que os líderes da entidade reavaliam os seus investimentos. "O CEO do Museu da Fifa Stefan Jost e a Fifa concordaram em se separar até o final de outubro 2016 devido a visões contrastantes sobre os planos futuros para o Museu do Mundo do Futebol da Fifa", anunciou a entidade.
A abertura do museu foi o primeiro dever oficial do presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, tendo ocorrido apenas dois dias após a sua eleição para o comando do futebol mundial.
"Nós gostaríamos de agradecer a Stefan pela contribuição que ele deu durante seu tempo na organização em dar vida ao Museu da Fifa e desejamos-lhe o melhor para o futuro", explicou Zvonimir Boban, secretário-geral adjunto da Fifa.
"Foi uma grande experiência liderar a criação do Museu do Mundo do Futebol da Fifa aqui em Zurique, trazendo o fascinante mundo do futebol para mais perto dos fãs", disse Jost no comunicado divulgado pela Fifa.
O projeto, um museu com três andares, um bar e apartamentos para serem alugados, foi tocado diretamente por Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa. A previsão da entidade era de que ele iria atrair 250 mil visitantes anualmente.
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