Fiscalização constata uso de água contaminada em hospital do Noroeste de Minas

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
04/12/2018 às 18:27.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:04
 (FPI-Minas/divulgação)

(FPI-Minas/divulgação)

Uma fiscalização da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizada na região Noroeste de Minas Gerais constatou a presença de coliformes fecais na água utilizada pelo Hospital Municipal de Lagoa Grande.

Segundo os técnicos que participaram da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), a instituição utilizava água retirada de um poço, apesar de haver uma rede de distribuição de água potável no local.

A presença de coliformes fecais indica que, no momento da coleta das amostras, havia contaminação por bactérias e vírus que podem causar doenças como febre tifóide, gastroenterite viral e bacteriana e hepatite A. “A presença de coliformes fecais sinaliza um risco potencial para a saúde das pessoas expostas a essa água. A situação também chama a atenção, diante da evidência de que o hospital poderia utilizar água potável fornecida pela Copasa, mas prefere utilizar água retirada de um poço tubular”, afirma o promotor de Justiça Daniel Piovanelli, um dos coordenadores da FPI. 

Ainda de acordo com Piovanelli, o resultado das análises será encaminhado à Promotoria de Justiça da Comarca de Presidente Olegário, órgão responsável por tomar providências com relação ao assunto.

A Funasa também recolheu amostras de água em outras seis cidades da região entre os dias 25 e 30 de novembro em locais considerados pontos críticos, como hospitais, escolas, creches e nos pontos de saída da água nas respectivas estações de tratamento, mas não foram encontradas nenhuma alteração.

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