Medidas cautelares

Fisioterapeuta que se passava por médico paga fiança de R$ 28 mil e vai ser solto em BH

Homem foi preso no início de junho, suspeito de se passar por médico especialista em emagrecimento e harmonização íntima

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
01/07/2024 às 14:08.
Atualizado em 01/07/2024 às 15:16
 (Creative Commons)

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Deve ser solto ainda nesta segunda-feira (1º) o fisioterapeuta de 37 anos que estava preso em Belo Horizonte suspeito de se passar por médico especialista em emagrecimento e harmonização íntima em uma clínica na região do Barreiro. Ele pagou fiança de R$ 28 mil e a Justiça determinou a expedição do alvará de soltura.

O fisioterapeuta terá de cumprir medidas cautelares e deve ser solto. Ele teve um pedido de habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no último dia 27 de junho. Os desembargadores revogaram a prisão preventiva dele e fixaram medidas cautelares, como monitoração eletrônica por 6 meses; proibição de manter contato com as vítimas; recolhimento do passaporte; recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga por 6 meses; e suspensão do exercício profissional no Conselho Regional de Fisioterapia, além da fiança.

De acordo com a assessoria de comunicação do Fórum Lafayette, o juiz Leonardo Antônio Bolina Filgueiras, da Central de Inquéritos de Belo Horizonte, determinou que o alvará seja expedido após a assinatura, pelo fisioterapeuta, do termo de compromisso constando o cumprimento das medidas cautelares.

Sobre o caso

O fisioterapeuta suspeito de se passar por médico, foi indiciado por exercício ilegal da medicina, estelionato, falsidade ideológica, emissão de atestado falso e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente.

Segundo a polícia, a clínica dele faturava R$ 40 mil por semana. O fidioterapeuta emitia atestados médicos - o que é proibido para  profissionais da área dele, que podem somente dar atestado de comparecimento - e prescrevia remédios para colesterol e pressão, por exemplo.

Para fazer os documentos, usava números de CRMs de médicos falecidos, de outros estados e/ou que estavam inativos junto ao Conselho Regional de Medicina. Um dos carimbos utilizados tinha o prenome e, coincidentemente, a mesma primeira letra do sobrenome do fisioterapeuta.

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