A força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio, destacou o chanceler da França, Laurent Fabius, neste domingo. Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1. "Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro.
Exércitos africanos irão transportar algumas de suas tropas para o Mali, e países da União Europeia, bem como Canadá, têm oferecido assistência. Ele acrescentou que a Rússia também ofereceu ajuda com transporte ao exército francês.
A França lançou uma campanha aérea no Mali há uma semana e colocou tropas terrestres no país, em resposta a um pedido de ajuda do governo malinês para deter rebeldes islâmicos que já controlam o norte do país. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, um grupo regional de nações ao qual pertence Mali, enviará tropas para auxiliar. O chanceler disse que um processo de transição política no Mali será mediado assim que a integridade territorial do país for restabelecida.
O ministro francês também disse à rádio que a França realizará uma reunião sobre a Síria com a presença do grupo de oposição Coalizão Nacional Síria no dia 28 de janeiro. As informações são da Dow Jones.
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