O presidente da França, François Hollande, disse neste domingo que a morte do general Wissam Al-Hassan, oficial da inteligência libanesa, não vai ficar impune, e que a França vai ajudar o país a encontrar os assassinos.
"Isso não pode ficar impune. A França vai fornecer toda a ajuda a fim de encontrar os responsáveis por essa agressão covarde", afirmou Hollande, em entrevista à imprensa em Beirute, com o presidente do Líbano, Michel Suleiman. O líder francês fez uma breve pausa no país em seu caminho à Arábia Saudita e ao Laos.
Al-Hassan chegou ao Líbano secretamente, vindo da França, um dia antes de ser morto por um carro-bomba no dia 19 de outubro. A morte dele pôs o Líbano em crise e levou os EUA a apoiar a formação de uma nova governo de oposição no país, deixando de lado preocupações anteriores de que qualquer mudança política poderia desestabilizar ainda mais o Líbano, já afetado pela guerra civil na vizinha Síria.
O chefe da inteligência, que conduziu uma investigação este ano sobre um político pró-Síria preso por supostamente planejar bombardeios dentro do Líbano, era visto como um adversário da influência síria dentro de Beirute.
Os EUA enviaram uma equipe do Federal Bureau of Investigation para ajudar a política libanesa na investigação da morte de Al-Hassan. As informações são da Dow Jones.
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