Fuad diz 'torcer' pelo apoio do ex-prefeito Alexandre Kalil nas eleições
Chefe do executivo disse já contar com apoio dos partidos União Brasil, PRD e Solidariedade
Fuad realizou um encontro com jornalistas nesta sexta-feira (Do HOJE EM DIA)
Após afirmar que respeita eventual decisão do ex-prefeito de se manter neutro na disputa pela Prefeitura de BH neste ano, o atual chefe do Executivo municipal confessou que ainda não perdeu a esperança de garantir a adesão de Alexandre Kalil à sua busca pela renovação do mandato. Segundo ele, pelo fato de ser uma liderança importante, o ex-prefeito é “pleiteado” por diversos candidatos.
“Vamos torcer para o Kalil vir com a gente”, declarou Fuad Noman (PSD), durante um café com jornalistas nesta manhã. “O Kalil é uma grande liderança. Gostaria muito que ele participasse de nossa campanha. Mas preciso respeitar a decisão dele. Não tenho outra liderança importante para buscar”, admitiu.
Além de apostar no voto dos belo-horizontinos que, segundo ele, estão satisfeitos com as “obras realizadas na cidade”, Fuad Noman disse já contar com apoio dos partidos União Brasil, PRD e Solidariedade. “Estamos procurando aqueles (partidos) que ainda não lançaram candidatos”.
Questionado sobre a relação com o Legislativo, tumultuada diversas vezes pelos embates, sobretudo com o presidente da Casa, Gabriel Azevedo, Fuad Noman alfinetou os eventuais adversários na disputa de outubro. “Esses candidatos podem desconstruir narrativas, mas não têm como desconstruir obras”. Em seguida garantiu que a relação com a Câmara de BH é hoje “harmônica”.
Apesar da relação “harmônica”, Fuad admitiu que na campanha tudo pode mudar. “Sei que vou apanhar”, afirmou. Perguntado sobre que pontos da gestão poderiam servir de alvo para os adversários durante a campanha, Fuad disparou. “Se eu soubesse onde vão me atacar, estava feliz. Mas o que tenho visto hoje são ataques sem fundamentos”.
Ainda citando os embates com Gabriel Azevedo, também pré-candidato à PBH, Fuad citou a polêmica em torno da construção da ciclovia na avenida Afonso Pena. "A Câmara aprovou o plano diretor com 490 km de ciclovia. Quando começou a discussão, eu decidi parar a obra. Essa semana saiu decisão da Justiça suspendendo a construção, o que é uma pena, porque eu queria cumprir o plano diretor", lamentou.