Acidente no Sábado

Fuad Noman pedirá que aeroporto Carlos Prates passe a ser gerido pela PBH após queda de avião

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
12/03/2023 às 09:40.
Atualizado em 12/03/2023 às 13:36
 (Estevan Velasquez)

(Estevan Velasquez)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou que vai até Brasília (DF), na próxima terça-feira (14), pedir que a gestão do aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital, seja transferida para o município. A fala vem após a queda do avião no bairro Jardim Montanhês, na tarde desse sábado (11), que atingiu duas casas e ocasionou a morte do piloto.

Em pronunciamento pelas redes sociais, o prefeito endureceu o tom e disse que: “Não podemos mais permitir que acidentes como esse aconteçam”. Fuad afirmou ainda que deseja desfazer do aeroporto Carlos Prates e usar a área para construir uma infraestrutura dedicada aos moradores da região.

“Por isso, sigo com minha proposta de utilizar a área do aeroporto para construção de moradias, parques, escolas, centro de saúde e toda infraestrutura urbana necessária para a população”, disse.

Fuad Noman também lamentou o acidente e se solidarizou com a dor da família das vítimas. “Lamento mais um acidente envolvendo o aeroporto Carlos Prates e, outra vez, com vítima fatal, além de casas atingidas. Finalizo solidarizando-me com a família das vítimas”. 

Acidente 
A queda da aeronave ocorreu na tarde desse sábado (12), atingindo duas residências no jardim Montanhês.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, na aeronave estavam o piloto, José Luiz de Oliveira Filho, de 66 anos, e sua filha, Jéssica Oliveira, de 29. Eles ficaram presos às ferragens.

Ambos foram resgatados inconscientes e com politraumatismo pelos bombeiros e levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Pronto Socorro João XXIII. No entanto, o piloto do avião não resistiu aos ferimentos e morreu instantes depois de dar entrada na unidade de saúde.

Os militares realizaram ainda um sistema preventivo de resgate por risco de explosão do avião. Não houve incêndio e nem vítimas nas residências.

A Polícia Civil e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Aeronáutica, vão investigar o caso. 

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por