Jogamos The Executive, game que coloca jogador como produtor de cinema

O cinema está em alta no Brasil, depois da inédita conquista da estatueta do Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, para o longa-metragem Ainda Estou Aqui, protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello. E nesse embalo da sétima arte que testamos The Executive - Movie Industry Tycoon.

Disponível para PC, na Steam (R$ 46), o jogo indie, produzido pela Aniki Games, que coloca o gamer na pele de um executivo da indústria cinematográfica. Trata-se de um clássico título de simulação em estilo tycoon, em que é preciso administrar recursos, treinar e capacitar equipe e, claro, produzir bons filmes. 

Simples, mas genial, todo jogo ocorre dentro do escritório da produtora. O jogador assume o papel de CEO da empresa e precisa produzir películas capazes de agradar a crítica e ao público. Assim, é preciso pesquisar sobre temas, encomendar estudos de tendências e claro, ficar atento a novas tecnologias, como a chegada do videocassete, TV por assinatura e até mesmo ferramentas modernas como o streaming.

O game conta também com sua versão do Oscar, que em The Executive é chamado de “Gaspar’s”. Mas para ganhar a premiação é preciso combinar elementos como excelente roteiro, para satisfazer aos críticos, assim como uma distribuição global de sucesso e lógico uma história interpretada por grandes artistas e dirigida por um diretor consagrado que seja capaz de arrecadar milhões. 

O grande desafio é que a cada ano o custo da produção aumenta. No entanto, o game exige que o jogador ouse a fazer grandes filmes. É preciso ter o timing certo da produção e a data de lançamento para ter um lançamento de sucesso.

Mas a vida em Hollywood nunca é simples. Para manter o escritório funcionando e reter seus talentos, é preciso cobrir propostas de concorrentes, negociar distribuição em diferentes canais e outros desafios. 

O mais legal é que tudo isso acontece e mantém o jogador inebriado na brincadeira de ser produtor de cinema em uma única tela, a do escritório. Claro que com o passar dos anos, a empresa evolui. A mobília se moderniza e o jogador pode (e deve) expandir seu negócio para poder colocar novos profissionais.

Assim, The Executive - Movie Industry Tycoon faz um resgate no tempo, mais precisamente nos anos 1990, em que centenas de games com a mesma proposta eram lançados no mercado e que surfavam no lúdico para sobrepor às limitações técnicas. É mais ou menos como é um bom longa-metragem.