Nova aventura da Capcom agrada pelos combates intensos e qualidade gráfica espetacular
(Foto: Capcom/Divulgação)
Jogamos o novo Monster Hunter, mas antes de mais nada preciso dizer que nunca fui fã da franquia da Capcom. Por muito tempo sempre me soou como um carbono de Pokémon, mas com criaturas mais ameaçadoras.
No entanto, fomos convidados para testar Monster Hunter Wilds, que acabou de chegar para PC, PS5 e Xbox Series X/S, com versões a partir de R$ 270 (PC) e R$ 330 (consoles). Admito que instalei o game com certo pé atrás, mas as antigas impressões passaram na animação de abertura.
Monster Hunter Wilds entrega uma narrativa mais sombria. O jogador assume o papel de um caçador enviado para as Terras Proibidas para descobrir e destruir as ameaças.
A trama começa com o resgate de um garoto, Nata, que é um sobrevivente de um ataque de uma poderosa criatura. Ele é encontrado por uma patrulha, a bordo de um navio voador - se o amigo pensou em Final Fantasy, você não está sozinho.
A partir daí começa a jornada em busca dos monstros em um mapa gigantesco. Claro que aquela percepção "Pokémon" ainda persistia, mas logo fui levado para olhar ao estilo Devil May Cry com uma pitada de Bloodborne.
Durante a jornada há outros NPCs que acompanham o jogador, montados em criaturas que parecem avestruzes gigantes - olha Final Fantasy aí outra vez. Mas na hora do "vamo ver", você estará sozinho.
Os monstros são titânicos e o jogador precisa ser rápido para combinar os ataques e também se esquivar. Para ajudar na empreitada, o protagonista conta com a ajuda de um gato.
Isso mesmo, o bichano é um companheiro de combate. Assim, a dinâmica das batalhas lembra God of War, em que Atreus atua como coadjuvante nos confrontos.
Diálogos durante a exploração trazem informações que ajudam o jogador a se envolver na trama. Lembra muito os recursos utilizados em games com NPCs como GTA e Red Dead Redemption 2. E claro, o jogador deve coletar consumíveis pelo caminho.
Gráficos de Monster Hunter Wilds
Monster Hunter Wilds impressiona pelo visual. Os gráficos são excelentes, assim como o detalhamento dos personagens. Os efeitos de iluminação, sombras, água e fogo são fotorrealistas.
Trata-se de um jogo muito bonito, com uma estética que mistura tribal com medieval. Trata-se de um jogo que realmente nos prende à trama. Enfim, fizemos as pazes.