Quando os videogames se tornam boas fontes de aprendizado

 Quando era criança, minha mãe dizia que videogame não ensinava nada. De certa maneira, ficar horas jogando Pac-Man e River Raid realmente não iriam me ajudar a passar de ano. Mas com a evolução dos consoles, os games se tornaram boas referências para aprender história, mitologia, geopolítica e por aí vai.

Os videogames se tornaram bons professores ainda nos anos 1990, principalmente nos jogos de RPG e estratégia para computadores. Franquias como Sid Meier 's Colonization e Civilization nos mostravam de forma muito lúdica como a humanidade evoluiu ao longo da história. Os títulos traziam fatos, personalidades e referências históricas. 

Outro exemplo espetacular foi Indiana Jones And Fate of Atlantis, também lançado nos anos 1990 para PC. Nessa aventura Dr. Jones tenta impedir os nazistas de encontrar a cidade perdida de Atlântida, que possuía uma tecnologia extremamente poderosa. A cidade perdida até hoje não foi localizada, mas permeia o imaginário humano há séculos.

Outras franquias como Age of Empires também mostraram como algumas civilizações se impuseram e dominaram outras, por força de seu poderio militar e tecnológico. Ou seja, há muito os games deixaram de ser apenas apertar botões de forma frenética. Essas deliciosas velharias podem ser encontradas em sites de jogos antigos, assim como em plataformas como Steam, Epic Games ou GoG.

Hoje, franquias como God of War trouxeram para a cultura popular as mitologias gregas e nórdicas. Os três primeiros títulos do deus da guerra revelaram quem eram os titãs, os deuses e semideuses do Olimpo. A molecada descobriu, no gume das Lâminas do Caos, quem foi Hades, Zeus e por aí vai.

Já os dois últimos títulos God of War e God of War Ragnarok colocam Kratos numa jornada diante da mitologia nórdica e explica quem foram Thor, Odin e que diabos significa esse tal de Ragnarok.

Já, Assassin 's Creed coloca o jogador dentro diferentes momentos da história humana. A franquia da Ubisoft sempre teve muito cuidado com curadoria dos fatos históricos. AC Valhalla, por exemplo, bebe na fonte da mitologia nórdica, como God of War. No entanto, busca uma narrativa mais realista sem tantos efeitos sobrenaturais.

Já AC Origins coloca o jogador no antigo Egito, assim como Odyssey literalmente irá transportar os gamers para a Grécia antiga. A série já explorou a conquista da América, o início do cristianimo, assim como a ascensão das famílias venezianas e por aí vai. 

Todos estes jogos podem ser encontrados na Steam, PlayStation Store ou na loja online da Microsoft. Ou seja, videogame também é educação.