Segundo organizadores, concurso é considerado o ‘Natal’ dos bares e restaurantes, representando 30% do faturamento anual do setor
Primeiro e maior concurso que valoriza tira-gosto, cerveja gelada e atendimento de bares e restaurantes do Brasil, o festival Comida di Buteco começa nesta sexta-feira (11) em Belo Horizonte e em outros 50 municípios do país. São 1.100 estabelecimentos, com expecativa de faturamento de R$ 150 milhões - crescimento de 10% em relação à temporada de 2024. A competição vai durar 30 dias.
Barzim dos Amigos, no Jardim América, participa este ano com prato que leva almôndegas ao sugo com batata recheada (Reprodução/Comida di Buteco)
A capital mineira chega à 25ª edição em 2025. São 125 participantes, com pratos a preço único de R$ 35. No ano passado, o vencedor foi o bar Espetinhos do Paulão, no bairro Nova Cachoeirinha, região Nordeste, com o petisco "Boi Bandido", que levava costela bovina, milho verde, mandioca cozida na manteiga e farofa.
O tema das receitas deste ano é livre, mas os butecos foram inspirados a homenagear o aniversário de 25 anos. A lista com todos os participantes está no site do concurso.
De acordo com a cofundadora e diretora institucional do Comida di Buteco, Maria Eulália Araújo, o mês do concurso é o melhor do ano em vendas para os butecos participantes. “Equivale ao Natal do comércio e representa 30%, em média, do faturamento anual”, revela, acrescentando que a estimativa é a geração de 13 mil empregos diretos no Brasil.
Proprietária do Koqueiros Bar, no Sagrada Família, região Leste de BH, Caroline Braytner, vai contratar 11 temporários para atender a demanda natural provocada pela competição gastronômica: seis garçons e cinco profissionais para a cozinha.
Segundo ela, o movimento no bar aumenta 200% durante o mês do concurso. “É preciso, de fato, preparar uma estrutura robusta de atendimento, pois o Comida di Buteco se consolidou e, hoje, representa, sem dúvida, uma oportunidade para toda a cadeia produtiva de bares e restaurantes”.
Colega de Caroline, o participante Ednei João da Silva, à frente do Bar Companhia do Dino, no Floramar, zona Norte de Belo Horizonte, também vê boas perspectivas para a edição de 2025, a primeira em que participa. “Vou contar com o trabalho de nove freelancers: sete para atendimento, uma faxineira e um ajudante de cozinha. Com isso, meu quadro vai quase triplicar”, conta.
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