Ministro afirmou que não cabe ao Ministério da Saúde decretar fim da pandemia (Fernando Michel / Hoje em Dia)
"A Covid não acabou e nem vai acabar". As palavras são do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que explicou, na manhã dessa segunda-feira (18), os motivos que levaram a pasta a declarar o fim da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19 no Brasil. De acordo com o ministro, existem fatos para embasar a decisão, que não significa um relaxamento das medidas sanitárias.
Em coletiva à imprensa, ele elencou três motivos para decisão: queda expressiva dos casos e dos óbitos nos últimos 15 dias, ampla cobertura vacinal da população (cerca de 77% da população brasileira está com esquema vacinal completo) e capacidade de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Queiroga esclareceu que nenhuma política pública de saúde será interrompida. Ele também ressaltou que é responsabilidade da Organização Mundial da Saúde decretar o fim da pandemia.
"Felizmente parece que o vírus tem perdido a força, a letalidade, e cada dia nós vislumbramos um período pós-pandêmico mais próximo de todo mundo", disse.