Dos 3 sobreviventes, 2 eram tripulantes da empresa e 1 era funcionário da Sesai (Secretaria de Saúde Indígena)
Aeronave Esquilo B2, como na foto acima, fazia remoção de pacientes; cinco pessoas estavam a bordo (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Um helicóptero com cinco pessoas a bordo caiu na Terra Indígena Yanomami na tarde de segunda-feira (7), em Roraima. A aeronave é da Voare, empresa privada de táxi aéreo que presta serviço ao Ministério da Saúde. Dois indígenas morreram.
O Ministério da Saúde confirmou a morte de dois pacientes, de 78 anos e de 80 anos, que estavam a bordo de um helicóptero à serviço do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami.
Segundo a pasta, a aeronave decolou com três pacientes indígenas das aldeias Mokorosik e Kahusik com destino à Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) de Parima quando precisou fazer um pouso forçado.
Em nota, o ministério informou que uma criança de 10 anos teve queimaduras leves e suspeita de luxação na perna e foi transferida para o Centro de Referência da Saúde Indígena em Surucucu, onde recebeu atendimento inicial e está estável.
“A criança foi removida para o Hospital da Criança Santo Antônio, em Boa Vista, onde está sob cuidados complementares. Os demais ocupantes da aeronave foram resgatados e estão bem. Todos os ocupantes também foram removidos para Boa Vista.”
“O Ministério da Saúde se solidariza com os familiares, com o povo Yanomami e com todos os profissionais de saúde envolvidos. Honramos a memória de Botado e Vovô, guardiões de saberes e histórias de seu povo”, concluiu a pasta no comunicado.