Na faixa de renda acima de R$ 25 mil, 16% dos profissionais são do sexo masculino, contra 6,2% do feminino
Levantamento do Ipimob mostra que mulheres predominam nas faixas de menor renda, enquanto os homens se concentram nas mais altas (Freepik/ Rawpixel)
O número de advogados que recebem acima de R$ 25 mil por mês é quase o triplo do de mulheres na mesma carreira, mostra pesquisa feita com 1.118 profissionais pelo Instituto Ipimob. São 16% contra 6,2%, segundo o levantamento. A disparidade por gênero também existe na faixa de renda até R$ 5 mil, onde estão 41% das advogadas e 23% dos colegas homens.
Na faixa de R$ 10 mil a R$ 25 mil, as mulheres são 24,4%, e os homens são 33,3%. Já no intervalo de R$ 5 mil a R$ 10 mil, elas são maioria: 28% contra 27,2%, indica a pesquisa, feita por meio de um questionário online entre 31 de outubro e 9 de novembro.
O levantamento também abordou os principais problemas para a categoria. A renda média abaixo do esperado é a queixa mais frequente, mencionada por 39,2% dos advogados, independentemente do sexo. Entre os homens, essa preocupação cai para 30%, mas entre as mulheres chega a 53%, ou seja, mais da metade percebe a renda como insuficiente.
O excesso de formados anualmente aparece como o segundo maior problema, especialmente entre os homens. Já a dificuldade de interlocução com o Judiciário é o quarto maior problema geral, mas ocupa o segundo lugar para 17,5% das advogadas em Minas.
A eleição da próxima diretoria da OAB-MG acontece em 17 de novembro. O mandato é de três anos, de 2025 a 2027. Todos os advogados com anuidades em dia podem participar da eleição.
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