Muitos brasileiros ficaram animados quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, em 28 de janeiro, o serviço de internet banda larga via satélite da empresa norte-americana Starlink, fundada pelo bilionário sul-africano Elon Musk. Porém, segundo o site da provedora do serviço, o usuário terá de pagar R$ 530 por mês, além de R$ 2.670 para adquirir o equipamento (antena, roteador wi-fi, fonte de alimentação, cabos e tripé para montagem) e o frete, que varia segundo o endereço. Esses valores não incluem impostos.
A Starlink ainda não definiu uma data para começar oficialmente a oferecer sua internet no país. De qualquer forma, a aprovação da Anatel é válida até março de 2027. Mas os interessados já podem entrar na lista de espera, realizando um depósito de R$ 530, que pode ser estornado em caso de cancelamento pela empresa.
A internet oferecida pela operadora norte-americana utiliza microssatélites que são lançados na “órbita baixa” da Terra (entre 540 e 560 km de altitude) pela empresa aeroespacial SpaceX, também de propriedade do Elon Musk. Até o momento, já foram lançados dois mil microssatélites e a expectativa é que estejam em órbita 4.425 até 2024.
A grande quantidade de aparelhos sobrevoando a Terra devem garantir estabilidade e melhor tempo de resposta do serviço, de acordo com a Starlink. O plano vendido no Brasil prevê latência (ou ping) entre 20 e 40 ms (quanto menor, melhor a resposta), com velocidade entre 50 e 250 Mbps de download e de 10 a 20 Mbps de upload. Não há limites de dados.
“Não há garantia de velocidade mínima para download ou upload”, diz a empresa em seu site.
Embora promete estabilidade da internet, a Starlink afirma que vários fatores podem afetar a qualidade do serviço, incluindo:
É importante ressaltar que a instalação da internet da Starlink deve ser feita pelo próprio usuário e o contrato de prestação do serviço não possui validade definida. Porém, a empresa garante a qualidade por 12 meses se tudo for realizado corretamente.
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