É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios
(Ana Paula Lima)
Novo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com dados até 25 de setembro, mostra que 15,4 milhões de pessoas já foram diretamente prejudicadas por incêndios florestais desde o início deste ano. Os prejuízos econômicos com as queimadas já somam R$ 1,3 bilhão só em 2024.
Os números mostram um aumento em comparação com o ano passado, quando 12,4 mil pessoas foram afetadas pelos incêndios florestais e o impacto econômico foi de R$ 29,1 milhões, segundo a CNM.
De acordo com o levantamento, entre o total de afetados em 2024, 1.042 pessoas tiveram que deixar as próprias casas. O número pode ser ainda maior, já que a informação sobre desalojados e desabrigados ainda não foi preenchida pela maioria dos municípios.
Na última quinta-feira (26), a ministra da Saúde Nísia Trindade declarou que “a ordem é acelerar ao máximo” os processos dentro da pasta para apoio e assistência às regiões afetadas pelas queimadas, estiagem e seca extrema.
Em setembro, o Ministério da Saúde liberou mais de R$ 4 milhões para os municípios da Região Norte, com foco na resposta à emergência em saúde pública. Segundo a Secretaria de Atenção Primária, a procura por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde mais que dobrou em algumas localidades do país em função dos efeitos das mudanças climáticas.
* Com informações da agência Brasil 61
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