Uma gigantesca explosão solar lançou radiação e partículas a milhões de quilômetros de distância no espaço no início deste mês. Segundo a revista americana especializada em astronomia, Astronomy, essa é a maior erupção do sol já fotografada na história.

Em 15 de fevereiro, a sonda espacial Solar Orbiter, lançada em fevereiro de 2020 pelas agências espaciais da Europa (ESA) e dos EUA (Nasa), registrou a gigantesca proeminência saindo da coroa solar. Apesar da imagem chamar atenção com os enormes feixes de plasma juntos a linhas de campo magnético acima da superfície solar, a erupção não ameaçou nossos satélites ou rede elétrica, informa a Astronomy.

O registro incrível foi possível graças ao equipamento de visão ultravioleta Extreme Ultraviolet Imager, instalado na Solar Orbiter. Em 26 de março, a sonda espacial fará sua maior aproximação do sol, chegando a 3,5 milhões de quilômetros, o que proporcionará uma visão única do disco solar.

Apesar de ter ganhado as redes sociais com mensagens de suposto risco para as telecomunicações e sistemas elétricos, a gigantesca erupção solar não foi emitida em direção à Terra, mas sim no sentido oposto. De acordo com a revista Astronomy, se atingisse nosso planeta, poderia causar danos imensuráveis.

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