Alívio para alguns

Tarifaço do Trump: celulares e computadores serão submetidos a taxas separadas, informa EUA

Governo americano iniciou neste ano uma guerra de tarifas que se intensificou após sobretaxa contra quase todos os parceiros comerciais do país

Do HOJE EM DIA
portal@hojeedia.com.br
13/04/2025 às 16:31.
Atualizado em 13/04/2025 às 16:32
Trump tem aplicado uma série de tarifas a parceiros comerciais (Reprodução/Twitter )

Trump tem aplicado uma série de tarifas a parceiros comerciais (Reprodução/Twitter )

Smartphones, computadores e alguns outros eletrônicos estarão sujeitos a tarifas separadas dos demais produtos no “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A informação foi confirmada pelo secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, neste domingo (13) em uma entrevista ao programa This Week, da ABC. Na sexta-feira (11) à noite, o governo americano concedeu isenções de tarifas pesadas sobre esses produtos, importados em grande parte da China, proporcionando um grande alívio para empresas de tecnologia como a Apple, que dependem de produtos importados.

Guerra comercial

O atual governo dos Estados Unidos iniciou neste ano uma guerra de tarifas que se intensificou no último dia 2 de abril, quando Washington promoveu um tarifaço contra quase todos os parceiros comerciais. 

A China retaliou e elevou as tarifas para produtos dos EUA para 84%. Ao mesmo tempo, argumenta que tem capacidade para transformar o tarifaço em oportunidade.  

“A decisão dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro atrás do outro. Ela infringe seriamente os direitos e interesses legítimos da China, prejudica seriamente o sistema de comércio multilateral baseado em regras e tem um impacto severo na estabilidade da ordem econômica global. É um exemplo típico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”, afirmou, em nota, o Ministério de Finanças chinês.   

Para analistas consultados pela Agência Brasil, a guerra comercial busca reverter a perda de competitividade da economia estadunidenses nas últimas décadas, em especial, para países asiáticos.

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