(Pollyanna Maliniak/ALMG)
O secretário estadual da Fazenda José Afonso Bicalho apresentou na manhã desta segunda-feira (2) um balanço da situação das contas públicas de Minas. De acordo com o relatório de gestão do 2º quadrimestre de 2017, que engloba o período entre os quatro últimos meses de 2016 e os oito primeiros de 2018, houve um crescimento de 12,8% nas receitas totais de Minas. Elas passaram de 51,19 milhões em 2016 para R$ 57,38 milhões em 2017.
O Estado também encontra-se num processo de queda nos déficits de despesas empenhadas (quando há contratação do gasto). O déficit foi de R$ 6,05 bilhões, em 2015, para R$ 2,14 bilhões em 2017.
A situação global, no entanto, ainda é muito delicada. "Temos R$ 21 bilhões de déficit acumulado desde 2015. Estamos num processo de ajuste, mas existe uma herança. A dificuldade é que que temos muitas despesas anteriorires para pagar", afirmou o secretário de Fazenda.
O governo tem trabalhado em medidas para amenizar o quadro. No ano passado houve a entrada de R$ 1,5 bilhão com a venda da administração da folha de pagamentos para o Banco do Brasil.
Para este ano, está em andamento a renegociação de dívidas de devedores do Estado - o que já rendeu R$ 4,3 bilhões, sendo R$ bilhão à vista e o restante à longo prazo, parcelado.
Por outro lado, a retomada do pagamento das dívidas com a União - que havia sido suspensa no ano passado em acordo com outros estados e o governo federal - traz impacto nas contas deste ano.
Um fato comemorado pelo secretário é o aumento da receita tributária, que saltou de R$ 35,3 bilhões no segundo quadrimestre de 2016 para R4 38,44 bilhões no segundo quadrimestre deste ano. "Não houve aumento de impostos, mas crescimento da atividade por parte do empresariado", disse.
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