(Lucas Borges)
O deputado estadual Rogério Corrêa (PT) confirmou, nesta segunda-feira (7), que o governo de Minas quitou os repasses do duódecimo, recursos que o Executivo tem de repassar a órgãos de outros Poderes do Estado, à Assembleia Legislativa.
A morosidade no pagamento da verba aos demais órgãos foi um dos argumentos utilizados pelo advogado Mariel Márley Marra, autor do pedido de impeachment contra o governador Fernando Pimentel (PT), que, entre outros motivos, alega que o chefe do executivo cometeu crime de responsabilidade ao atrasar o repasse.
Com a regularização da situação com a Assembleia, Rogério Corrêa acredita que o processo de impeachment, atualmente suspenso até a apreciação de duas questões de ordens apresentadas, uma delas por Corrêa, não deve caminhar.
"A questão de ordem será decidida pelo presidente Adalclever Lopes (PMDB). O que tem de novo, é que não há mais dúvida em relação ao pagamento do duodécimo. O governo está em dia com a Asssembleia Legislativa. Portanto, o fato gerador da denúncia (que embasou o impeachment) está sanado. Não há mais motivo para o prosseguimento (do processo)".
Apesar de não haver uma confirmação oficial por parte da presidência da Assembleia, a expectativa é de que nesta terça-feira, Adalclever Lopes emita um posicionamento sobre as questões de ordem apresentadas por Rogério Corrêa e Durval Ângelo (PT), e, consequentemente, sobre a andamento do processo de impeachmente contra Pimentel.