(Renato Cobucci / Imprensa MG)
Os estragos causados pelas fortes chuvas ocorridas em várias regiões de Minas Gerais na última semana já levaram 121 municípios a decretar situação de emergência e três de calamidade pública - conforme boletim da Defesa Civil publicado em 28/1, às 10h. Desde então, o Estado tem mobilizado esforços para prestar assistência emergencial aos produtores rurais atingidos, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de suas vinculadas.
Equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já estão levantando informações sobre as necessidades emergenciais dos produtores e avaliando formas de ajudá-los neste primeiro momento. “Posteriormente, serão estimadas as perdas de safra e de produção leiteira”, afirma a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Valentini.Renato Cobucci / Imprensa MG
Pontos críticos já estão sendo identificados por equipes da Emater-MG e do IMA em diversas regiões do estado
Pontos críticos
Com a previsão de mais chuvas para esta semana, as equipes que estão em campo terão o duplo desafio de oferecer apoio aos produtores e ajudar a minimizar possíveis danos que venham a ocorrer.
“Vamos identificar pontos críticos, como passagens bloqueadas que estejam comprometendo o escoamento da produção. O caso do leite, por exemplo, é um dos exemplos mais delicados. Além disso, vamos verificar também se há situações em que tenha ocorrido comprometimento parcial ou total da produção e os encaminhamentos a serem dados aos produtores”, explica o diretor técnico da Emater-MG, Feliciano Nogueira de Oliveira.
O diretor-técnico do IMA, Bruno Melo, afirma que as ações para socorro dos produtores rurais em tragédias são emergenciais. “O que fazemos primeiro é levar algum apoio aos produtores e buscar entender quais são as suas demandas em relação a itens de primeira necessidade. A partir dessa coleta de dados, damos os encaminhamentos necessários dentro do poder público”, conclui.