(Lucas Prates/Hoje em Dia)
A 24º edição do Grito dos Excluídos reuniu mais de 300 pessoas na Praça Rio Branco, no Centro de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (7). Neste ano, a manifestação tem como tema “Desigualdade gera violência: basta de privilégio”.
Para Fred Santana, integrante da Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de BH, é necessário discutir no assunto. "Esse tema é muito pertinente, visto que associa três palavras muito fortes. E, por ser um encontro de diversidade de causas, lutas, busca uma visibilidade que a causa nem sempre tem", explicou.
Ecumênico
O encontro reúne fiéis de diversas religiões e interessados nas causas apresentadas pelo evento. De acordo com a pastora Aneli Schwartz, o Grito é uma forma, portanto, de solidariedade.
"É uma oportunidade de encontro. A luta por justiça une as pessoas, principalmente as mais simples", disse a pastora. "O Cristo que eu creio era essencialmente ecumênico e interreligioso."
O ato deve ocorrer até 12h, conforme informou a organização.