Grupo caminhou pela cidade até chegar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Carol Mayrink/Divulgação)
Cerca de 400 pessoas da Rede Cidadã participaram, nesta segunda-feira (16), da Marcha dos Aprendizes. A caminhada foi um protesto contra os impactos da medida provisória (MP) 1.116/22 e do decreto 11.061/22, do governo federal, na aprendizagem profissional.
O grupo, formado por jovens aprendizes de várias empresas, saiu da praça Afonso Arinos, na região Central de Belo Horizonte, e seguiu até à Assembleia Legislativa, região Centro-Sul da capital.
A caminhada aconteceu de maneira pacífica e, ao fim, foi entregue uma carta à Frente Parlamentar de Defesa da Criança e do Adolescente. O documento enumera vários argumentos para que a MP seja rejeitada. A crítica do grupo é que a MP vai ameaçar a criação de 400 mil vagas de aprendizagem.
Os pontos mais criticados são a liberação de multa para empresas que não cumprirem com a cota obrigatória, aumento de idade para 29 anos para aprendizes já inscritos, aumento do tempo de contrato do aprendiz de 2 para 3 anos. De acordo com a Rede Cidadã, são medidas que dificultam a iniciação dos jovens no mercado de trabalho.
Os manifestantes falaram ainda da importância do programa de aprendizado para criar novas chances no mercado de trabalho. Além disso, também destacaram que é uma forma de conseguir o primeiro emprego formal.
O Hoje Em Dia entrou em contato com o Governo Federal e espera resposta.