Pelo menos 92 prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo estão em greve de fome, admitiu nesta quarta-feira o exército norte-americano.
A nova cifra, calculada pela equipe médica da base naval mantida pelos EUA em Cuba, indica que mais da metade dos detentos está agora em greve de fome.
Desde o início de abril, no entanto, advogados dos detentos afirmam que o número supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.
Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.
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