Apesar do esforço, Heitor Coutinho Glória, de 3 anos, ainda não sabe desenhar bem o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Mas já aprendeu que o inseto é perigoso. As lições transmitidas ao garoto e alunos da rede pública são parte de uma estratégia para prevenir a doença que desde 1º de janeiro matou 37 pessoas em Minas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Esta semana, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) intensificou o pedido aos professores para que desenvolvam atividades sobre o tema em sala. Oficinas de leitura e de artes, produção de textos, confecção de cartazes, passeatas e entrega de panfletos estão entre as sugestões.
De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE, Raquel Elizabete Sousa Santos, as crianças são formadoras de opinião em casa e transmitem informações importantes com espontaneidade. “Todos os alunos da rede estadual estão engajados na campanha”.
Aprendizado
A partir dos 3 anos, alunos da Escola Municipal Renascença, na região Nordeste da capital, levam para casa recomendações sobre como prevenir a dengue.
Há dois meses, Heitor, aluno do maternal, estava com suspeita da doença, mas foi apenas um susto. “Se achar um mosquito da dengue, mato!”, diz.
Professora do garoto, Fidelcina Medina de Sousa prepara as atividades com o material que recebeu da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Ela explica os folders da campanha “Dengue tem que acabar! É hora de todo mundo agir”, organiza dramatizações com as crianças e dá trabalhos de colorir e desenhar. “Eles aprendem na escola e cobram cuidados da família”, conta, Davi Alves Duarte garante que os pais obedecem direitinho: “Estou ensinando a todos como deixar tudo bem limpo”.
Saiba mais como está o trabalho das crianças no combate à dengue na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/shelf/93