Operação Integration

Gusttavo Lima é indiciado pela Polícia Civil suspeito de lavagem de dinheiro e organização criminosa

Nome do sertanejo veio a partir de investigações que têm 53 alvos no país

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
30/09/2024 às 10:31.
Atualizado em 01/10/2024 às 19:04
Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco (Instagram Gusttavo Lima / Arquivo Pessoal / Reprodução)

Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco (Instagram Gusttavo Lima / Arquivo Pessoal / Reprodução)

O cantor Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa. A informação foi divulgada na noite de domingo (29) no programa Fantástico, da TV Globo. 

Indiciamento do sertanejo veio a partir de investigações da Polícia Civil de Pernambuco, com a Operação Integration, que tem 53 alvos no país e investiga jogos ilegais em seis estados brasileiros. Além do sertanejo, o inquérito envolve empresários, bicheiros e a influenciadora digital Deolane Bezerra.

Gusttavo Lima foi indiciado em 15 de setembro pela Polícia Civil de Pernambuco. Agora, cabe ao Ministério Público decidir se denuncia ou não Gusttavo à Justiça.

De acordo com a reportagem do Fantástico, um cofre com dinheiro vivo (notas de dólares, euros e reais) foi encontrado pela polícia na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima localizada em Goiânia (GO). Foram apreendidos cerca de R$ 150 mil. A polícia considera isso como um indício de lavagem de dinheiro. 

Além disso, a foram encontrados R$ 8 milhões emitidos em 18 notas fiscais sequenciais no mesmo dia e em valores fracionados por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, que seriam para pagar pelo uso de imagem e voz do cantor e eram emitidas para a PIX365 Soluções (Vai de Bet, de acordo com a polícia), também investigada no esquema. 

As investigações também apontam suspeita de que ele participou de negociação irregular com empresários ligados a jogos ilegais. Um avião da Balada Eventos foi vendido duas vezes para investigados na operação. Contrato e distrato foram emitidos no mesmo dia, 25 de maio de 2023. E que o laudo que apontou a falha mecânica foi em 29 de junho daquele ano.

Por meio de nota a assessoria do cantor informou que "não há evidência material que sustente a prisão cautelar do cantor, ressaltando que as justificativas apresentadas consistem em conclusões impróprias e considerações genéricas".

Leia a nota na íntegra:

Não há qualquer indício de lavagem de dinheiro ou organização criminosa. O Ministério Público, responsável pela eventual ação penal, solicitou novas diligências policiais após não encontrar nenhuma ilegalidade relacionada à Balada Eventos e ao cantor Gusttavo Lima. Em sua decisão para revogar o pedido de prisão preventiva, o desembargador do TJ de Pernambuco afirma que não há evidência material que sustente a prisão cautelar do cantor, ressaltando que as justificativas apresentadas consistem em conclusões impróprias e considerações genéricas. Importante destacar que o indiciamento é apenas uma etapa preliminar da investigação, não se sobrepondo a análise do Ministério Público e a decisão judicial. Reiteramos o comprometimento com a transparência.

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