Um homem-bomba se explodiu perto da Grande Mesquita, em Meca, em meio a uma perseguição com a polícia. O local é o mais sagrado do Islamismo e o incidente ocorreu no fim do mês do Ramadã, data mais importante para a religião e a que reúne o maior número de fiéis em Meca.
O ministério do Interior saudita divulgou que a polícia entrou em confronto com o suspeito em um casa de três andares ao lado do local sagrado. O homem se explodiu junto de detonadores e o prédio desabou. O incidente deixou seis estrangeiros e cinco membros das forças de segurança feridos. Mais cinco pessoas foram detidas, incluindo uma mulher, disseram as autoridades.
O grupo Hezbollah, considerado uma organização terrorista pela Arábia Saudita e aliados dos Estados Unidos, condenou o ataque e afirmou que usar Merca como alvo "mostra que a ideologia dos extremistas não respeita os locais sagrados".
O Irã, rival regional da Arábia Saudita, emitiu comunicado condenando o atentado. O ministério de Relações Exteriores do país pediu para todas as nações permanecerem "cautelosas" e disse que o Irã está pronto para ajudar outros países a lutar contra militantes. Fonte: Associated Press.
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