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Domingo,17 de Novembro

Homem é condenado a 20 anos de prisão, por matar ex-mulher

Assassinato ocorreu em 2018, em Montes Claros

Leo Queiroz Repórter
O Norte Montes Claros
13/02/2020 às 09:03.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:37
 (FABIO ALEXANDER/DIVULGAÇÃO)

(FABIO ALEXANDER/DIVULGAÇÃO)

Após quase dez horas de julgamento, Calcivo Deusdete de Freitas, de 61 anos, acusado de matar a ex-mulher, em Montes Claros, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão pelo júri popular. A vítima, Elaine Figueiredo Lacerda, com 61 anos à época, foi morta com cinco tiros, em frente à casa dela, no bairro Jardim Panorama, em Montes Claros. 

A condenação foi por homicídio triplamente qualificado, sendo os qualificadores o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio, além de posse ilegal de arma e ameaça ao sobrinho da mulher. 
 
ENTENDA O CASO 
Como publicou O NORTE à época, Elaine foi morta com quatro disparos de arma de fogo pelo ex-marido, em frente à própria casa, no bairro Jardim Panorama. O crime foi praticado na presença de um sobrinho da vítima, que também sofreu ameaças do homem.

Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança das imediações.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado ia levar Elaine ao velório do irmão dela, quando iniciaram uma discussão sobre a utilização de um automóvel. 

Nas imagens é possível ver que ele vai até o carro, pega a arma no porta-malas e dispara contra a vítima, que cai na calçada. O Samu foi chamado e realizou os primeiros socorros, mas a vítima não resistiu e morreu no local.

Logo após o crime, Calcivo fugiu, sendo preso no dia seguinte, na propriedade rural dele, em Coração de Jesus, confessando o crime. No local a PM apreendeu uma espingarda calibre 22. 
 
AMEAÇA 
Testemunhas contaram que o homem não aceitava o fim do casamento. Na época, a Polícia Civil informou que Elaine Figueiredo Lacerda registrou um boletim de ocorrência em 2015, por ter sido ameaçada com uma faca pelo ex, e conseguiu uma medida protetiva. Mas ela não quis renovar a medida em 2016, assinando um termo de desinteresse, e o processo foi suspenso.

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