(Twitter Seleção Peruana/Reprodução)
É inegável que Paolo Guerrero é a referência e maior esperança da seleção peruana neste sábado, contra o Brasil, pela terceira rodada do grupo A da Copa América, valendo a liderança da chave. No entanto, o retrospecto deixa claro que o camisa 9 não é nenhum “bicho-papão” quando cruza o caminho do time verde-amarelo. Nas cinco oportunidades em que Guerrero defendeu os peruanos contra o Brasil, somente uma vez saiu vencedor, na Copa América de 2016, em duelo que decretou a eliminação do combinado tupiniquim na fase de grupos. Nos demais confrontos, foram três derrotas de La Rojiblanca e um empate. E com um detalhe importante: em nenhum desses jogos, o centroavante estufou as redes. Houve ainda outra ocasião em que o atacante foi convocado para um embate com os brasileiros, mas sequer foi acionado do banco de reservas. Isso se deu no dia 27 de março de 2005, quando viu sua equipe perder por 1 a 0, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006. Parceria Decisivo nos 3 a 1 sobre a Bolívia, na segunda rodada desta Copa América – com um gol e uma assistência –, ele espera comandar sua seleção rumo a um triunfo em cima dos comandados de Tite, seu treinador nos tempos de Corinthians. E, se possível, anotando um gol, no mínimo. Porém, para cumprir sua missão, necessita da colaboração de alguns “coadjuvantes”. Um dos jogadores que entram em campo com o dever de municiar o centroavante é Farfán, colega de seleção peruana desde 2001, época em que serviam a equipe sub-17 do país. Na rodada passada, porém, os papeis se inverteram: Guerrero deu uma de garçom e serviu Farfán em um dos gols sobre os bolivianos, no Maracanã. Um triunfo na partida de sábado representaria o fim de um jejum para a dupla: os dois nunca venceram o Brasil atuando juntos pela seleção peruana. Até agora, houve três confrontos, sendo um empate e dois reveses. Nessas três partidas, os atletas começaram como titulares. Outros Além de Paolo Guerrero e Farfán, o Peru conta com a qualidade do santista Cueva, outro homem de confiança do técnico da seleção peruana, o argentino Ricardo Gareca. Dos pés desse trio de atletas, pode surgir a chave para o sucesso no sábado.