Companhia aérea é condenada a indenizar passageiro (Divulgação/TJMG)
Um homem foi condenado a 11 anos e 11 meses de prisão pela tentativa de homicídio contra a namorada, ocorrida em março de 2020, em Belo Horizonte. O réu, de 28, tinha histórico de agressão contra mulher e usava uma tornozeleira eletrônica. As informações sobre a decisão foram divulgadas nessa quinta-feira (4), pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
A sentença, que abange também a condenação pelo furto do celular de uma amiga da vítima, é da juiza Myrna Fabiana Monteiro Souto. De acordo com a denúncia, o acusado e a vítima se conheceram durante o Carnaval e começaram a morar juntos depois de um mês de relacionamento.
Conforme divulgado pelo TJMG, o acusado disse que tinha conhecimento de que a namorada era garota de programa, mas contou que decidiu “tirá-la dessa vida”. Na noite de 13 de março, porém, o homem tentou impedir a mulher e uma amiga a saírem de casa para trabalhar, iniciando uma discussão.
O acusado alegou que se sentiu humilhado com as palavras da namorada e saiu para beber. Quando voltou ao imóvel, ele contou que tentou conversar com a vítima, iniciando uma nova briga. Dessa vez, seguida da agressão com vários golpes de faca, na cabeça e no pescoço. Na época, o suspeito foi localizado em um ônibus coletivo, com uma mochila contendo roupas sujas de sangue, e confirmou as agressões. Ele ainda disse ter furtado o celular da amiga, na tentativa de impedir que ela usasse o aparelho para acionar a Polícia Militar.
A vítima prestou depoimento em juízo e afirmou que a agressão foi resultado do inconformismo do namorado, depois que ela disse que precisava sair para trabalhar e sustentar a filha.
A juíza do caso informou que, ao fixar a pena, considerou que o acusado se encontrava, na época do crime, sob liberdade provisória com monitoramento por tornozeleira eletrônica e não soube aproveitar o benefício. Além disso, tem histórico de agressão contra mulher e causou ferimentos graves na vítima, que, em consequência das agressões, passou a conviver com cicatrizes e sequelas pelo corpo.