Uma base da Polícia Militar na Avenida Jacu Pêssego, zona leste de São Paulo, foi alvejada por tiros, por volta das 6h de domingo (31). Ninguém ficou ferido. Quatro homens, que chegaram em motos, teriam participado do ataque. Eles dispararam e, em seguida, fugiram. A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região, mas ninguém foi preso. Cerca de meia hora depois do atentado, PMs balearam um suspeito de roubo de carro em uma suposta troca de tiros. O homem foi socorrido.
A via onde a base está instalada teve toque de recolher, na noite desta quinta-feira (27), e houve tentativa de vandalismo de um ônibus que passa pela região. Por isso, ônibus da empresa Vip, que presta serviços para a São Paulo Transporte (SPTrans), deixaram de circular até o começo da sexta-feira (28). A tensão na região vinha desde terça-feira, quando um coletivo havia sido incendiado nas proximidades do Terminal Cidade Tiradentes, no extremo leste da capital.
A tensão de terça havia se espalhado a partir da zona norte da cidade, onde também houve toque de recolher e ônibus queimados. Os ataques seriam resposta à morte de um homem acusado de tráfico de drogas, segundo informou a polícia. Naquele mesmo dia, um dos lideres máximos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) havia sido preso: Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, de 32 anos. Naquele dia, o Trecho Oeste do Rodoanel chegou a ser fechado e um bando ateou fogo a caminhões.
Anteontem, outro ônibus foi queimado, desta vez no Capão Redondo, na zona sul.
A situação é tensa também na Baixada Santista. Na madrugada de ontem, um PM foi assassinado em São Vicente. O policial Henrique Ribas da Silva, de 45 anos, estava em um bar no bairro Catiapoã, quando foi atingido por tiros disparados por um rapaz de bicicleta.
Ele reagiu e também disparou contra o atirador, identificado como Bruno Firmino dos Santos, de 22 anos. Ambos morreram a caminho do hospital.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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