Atacante revelou que vinha atuando há três meses com injeções para aliviar dores no joelho
Hulk atuou na reta final com dores e sob efeito de injeção (Pedro Souza / Atlético)
O atacante Hulk deixou o confronto contra o Atlhetico-PR, que garantiu o Galo na série A e uma vaga na Sul-Americana de 2025, com um sentimento de alívio e ao mesmo tempo, pedindo “perdão” ao torcedor por fim de ano tenso, após os vices da Libertadores e Copa do Brasil.
“Por tudo que construímos esse ano, chegar na última rodada da competição numa situação tão complicada, é um preço muito caro a ser pago, mas futebol é isso, tem coisas que não dá para explicar”, falou o super-herói, que perdeu um pênalti contra o Furacão, e foi salvo pelo jovem Rubens.
O jogador revelou ainda que vinha entrando em campo nos últimos jogos no sacrifício sob efeito de injeções, devido a uma lesão colateral no joelho. “É difícil para a gente, porque acaba o jogo e passa dois, três dias doendo. Aí toma injeção para jogar e joga com dor”, contou.
Referência e ídolo do torcedor, Hulk ressaltou que agora é momento do grupo tirar lições para que no próximo ano não os resultados ruins não se repitam. Assim também definiu Guilherme Arana.
O lateral-esquerdo recordou que o Atlético chegou a ser elogiado em parte da temporada. “Tivemos momentos de melhor futebol apresentado no Brasil e depois veio desfalques por lesão e Copa América e aí tivemos a oscilação. Com o grupo completo voltamos a desempenhar um bom futebol. Aí no final da temporada foi o caos que todo mundo acompanhou”, falou Arana.
Propenso em receber sondagens e propostas, Arana não cravou a permanência no Galo na próxima temporada, porém, quer seguir no time por “amar o clube” e pela logística que envolve o filho autista, já ambientado em Belo Horizonte.
Leia mais