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Em tempos em que as séries se tornaram cada vez mais objeto de culto – estão aí os fenômenos “Girls”, “Game of Thrones”, “Breaking Bad”, “Walking Dead”, “House of Cards”, “Downton Abbey” e “Revenge”, para citar alguns exemplos (alguns, vale frisar) – uma iniciativa interessante, com um certo cheirinho de naftalina (no bom sentido), entra em cena nesta segunda (15), como aposta da emissora de Silvio Santos para fisgar o público no horário do almoço. A partir desta segunda, 15, o SBT passa a apresentar “I Love Lucy”, às 13h30.
Já no site da emissora, os comentários apontam que a jogada tem tudo para ser bem sucedida. “Me recomendaram assistir a essa série na noite passada... Isso que é sintonia com o telespectador”, postou um internauta, enquanto outra lamentou apenas o horário. “Que pena!”, frisou a fã Shirley Golias.
EM P&B
Pode soar bizarro para os dias atuais, mas “I Love Lucy” é uma série dos anos 50 e 60 em... sim, P&B. Conta a história do casal Lucy e Ricky, ele, um chefe de orquestra cubano. Ela, uma dona de casa que sonha pertencer ao mundo artístico, entrando em situações inusitadas para alcançar seu objetivo.
Para os zero interessados na onda retrô, vale uma apresentação: “I Love Lucy” foi o programa mais assistido da televisão americana em quatro de suas seis temporadas: foi ao ar de 15 de outubro de 1951 a 1º de abril de 1960.
No elenco, Lucille Ball (1911–1989), Desi Arnaz (1917–1986), Vivian Vance (1909 – 1979) e William Frawley (1887 – 1966).
Meio escondido no Parque da Universal, em Orlando, na Flórida, há um espaço tributo ao sitcom, no qual os visitantes se deparam com uma série de souvenirs ligados aos personagens (como chaveiros, postais e bijoux), assim como os vestidos usados nas gravações. Imperdível. Agora, é esperar para conferir o resultado, em audiência, da ousadia do SBT.