Força-tarefa nas matas

Incêndios não dão trégua nas vegetações das serras da Moeda e do Brigadeiro, em Minas

Tempo seco e falta de chuva contribuem para o aumento do número de queimadas em Minas

Bernardo Haddad*
@_bezao
22/08/2024 às 11:18.
Atualizado em 22/08/2024 às 11:37
 (Divulgação/ CBMMG)

(Divulgação/ CBMMG)

O fogo não dá trégua nas serras da Moeda, na região Central de Minas, e do Brigadeiro, na Zona da Mata. O trabalho para conter os incêndios nas vegetações seguem nesta quinta-feira (22). 

Os Bombeiros iniciaram o quarto dia de operação no combate às chamas na região entre Moeda e Itabirito. As atividades foram pausadas na noite de quarta (21) devido à característica do terreno e a falta de visibilidade para desenvolver o combate.

Uma guarnição se deslocou nesta madrugada para verificar um possível risco de incêndio a residências próximas ao local e a um restaurante localizado no ponto conhecido como “Topo do mundo”.

O combate foi retomado na manhã desta quinta-feira (22). Na quarta-feira (21), uma aeronave Air Tractor - avião próprio para transporte e dispersão de água - foi acionada para auxiliar no combate ao incêndio

Serra do Brigadeiro 

Bombeiros de Viçosa e Manhuaçu trabalham no combate ao incêndio na Serra do Brigadeiro, que fica em Araponga, na Zona da Mata. Nesta quinta, os militares continuarão o combate aos focos na trilha do Cantagalo e monitorarão os focos no Jacutinga. 

Foram mobilizados 14 bombeiros militares, 7 policiais militares e 11 brigadistas voluntários. Uma aeronave Pégasus foi acionada no local para auxiliar nos trabalhos. 

Equipes de bombeiros foram lançadas em campo com apoio da aeronave da PM. Outros quatro grupos atuam em duas frentes de trabalho no local. Brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) também ajudam.

Parque Estadual Serra do Brigadeiro em chamas (Bombeiros/ Divulgação)

Parque Estadual Serra do Brigadeiro em chamas (Bombeiros/ Divulgação)

Outras ocorrências 

Um incêndio consome a vegetação do Parque Estadual do Itacolomi, na divisa entre Mariana e Ouro Preto, na região Central de Minas, na manhã desta quinta-feira (22). 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, este é o segundo dia de combate ao fogo. Ao todo, seis militares e 14 brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) atuam para controlar as chamas. 

Uma queimada também atingiu a vegetação do Parque Linear do Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (22). A fumaça é alta e pode ser vista de várias partes da cidade.

Incêndios em matas mobilizam Bombeiros

Sem chuva, com tempo seco e ventos fortes - típicos desta época do ano - várias ocorrências de incêndio são registradas não só em Belo Horizonte, mas em todo o Estado. Uma das principais, que mobilizou dezenas de militares e brigadistas durante quatro dias, foi a queimada no Parque Estadual da Serra do Cipó, na região Central de Minas. 

Lá, pelo menos 8,5 mil hectares de mata foram destruídos, o equivalente a cerca de 8 mil campos de futebol. A visitação ao parque segue suspensa. O combate às chamas foi feito por militares, brigadistas e voluntários.

*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca 

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