Sindbebidas pede ação firme das autoridades contra a falsificação diante do aumento dos casos de contaminação por metanol
Entidade pede ação firme das autoridades para combater a falsificação, proteger consumidores e preservar a cadeia produtiva estratégica de MG (Sindbebidas/Reprodução)
O número de suspeitas de intoxicação por metanol chegou a 43 no país, após determinação de notificação imediata pelo Ministério da Saúde. A maioria dos casos ocorreu em São Paulo, mas há registros em investigação no Pernambuco e até no Distrito Federal, onde está internado o rapper Hungria, que cancelou a agenda de shows.
Diante das possíveis contaminações, o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas (Sindbebidas MG) cobrou das autoridades uma atuação mais rigorosa para coibir a produção, distribuição e consumo de bebidas falsificadas.
A entidade destaca que Minas tem papel estratégico no setor, sendo o estado com o maior número de produtores de cachaça e o segundo com mais rótulos de cervejas. "Combater o mercado ilegal é essencial tanto para proteger a saúde pública quanto para garantir a integridade dessa cadeia produtiva vital", informa nota do Sindbebidas.
O sindicato enfatiza a necessidade de distinguir a indústria formal das práticas criminosas. Os produtores legalizados seguem padrões definidos por lei e são fiscalizados por órgãos competentes, enquanto o mercado ilegal se aproveita da falta de estrutura de fiscalização. Para o Sindbebidas, inclusive, as penas atuais são "brandas".
"O Sindbebidas MG defende o reforço urgente das ações de fiscalização por parte dos órgãos de vigilância sanitária, defesa do consumidor, justiça e segurança pública. A entidade também solicita investimento no aparelhamento do Estado e a aplicação de penalidades mais duras para os responsáveis por adulteração e falsificação".
Para auxiliar consumidores e estabelecimentos a se protegerem contra a fraude, o sindicato emitiu as seguintes orientações: