(Bosch/Divulgação)
O sistema de injeção eletrônica, que substituiu o carburador utilizado nos veículos mais antigos, tem a função de dosar a mistura ar/combustível, pulverizando-a através do coletor de admissão dentro da câmara de combustão, fazendo com que o veículo tenha um menor consumo de combustível e o mínimo de emissão de poluentes. Ao contrário do antigo carburador, que tem funcionamento mecânico, a injeção usa uma tecnologia mais avançada, controlada eletronicamente por um módulo central.
Através de sensores, a unidade de comando monitora em tempo integral o funcionamento do sistema e, através dos atuadores do veículo, corrigem seu funcionamento. Por exemplo: o atuador de marcha lenta mantém o propulsor em funcionamento estável, quando não estamos acelerando.
Os benefícios dessa tecnologia fazem com que o motor tenha sempre o máximo de potência e desempenho, além de menor consumo de combustível, gerando melhor relação custo/benefício, com o mínimo de emissão de poluentes.
Componentes
Vários componentes fazem parte do sistema, como os sensores de temperatura e de rotação, o medidor de massa de ar e a válvula de injeção, dentre outros. A durabilidade destes componentes é grande, quando o veículo tem manutenção regular e usa combustível de boa qualidade. Mas, para garantir seu bom funcionamento, é necessário observar o desgaste de outros componentes do sistema de alimentação, como o filtro de combustível e o pré-filtro, que necessitam de trocas periódicas.
Também é importante prestar atenção se o motor engasga, se ocorre perda de potência e elevação no consumo, além de fazer uma revisão preventiva de todo sistema periodicamente.
O manual do veículo indica os intervalos de manutenção e sua primeira orientação, para aumentar a durabilidade do sistema, é abastecer em postos de combustíveis com qualidade reconhecida. E sempre que o motorista levar seu carro para manutenção, é fundamental incluir uma avaliação da injeção eletrônica, incluindo todos os seus componentes.