Estreante no Grupo Especial das escolas de samba do Rio, a escola Inocentes de Belford Roxo fez um desfile simples sobre os 50 anos da imigração da Coreia do Sul no Brasil, e foi marcada por pequenos problemas de evolução. Dois passistas passaram mal no desfile, e tiveram que ser retirados. Um carro alegórico teve problemas e ficou parado durante cinco minutos, atrasando a agremiação. No final, a Inocentes de Belford Roxo precisou correr e ainda assim ultrapassou o tempo do desfile.
Apesar dos problemas, a escola conseguiu surpreender o público. Na comissão de frente, passistas simbolizando os doze signos do zodíaco oriental fizeram acrobacias para o público. Nas alas, a escola apresentou vários aspectos da sociedade coreana, como os agricultores, os comerciantes, músicos e outros segmentos do cotidiano do país oriental. Os carros alegóricos apresentaram a arquitetura, a religião e a tecnologia da Coreia.
A bateria da escola abusou das paradinhas, mas não conseguiu levantar o público. À frente dela, a modelo Luciene Camargo fez sua estreia na escola simbolizando a riqueza oriental. Apesar do tema, poucos coreanos foram vistos desfilando pela Sapucaí. A escola levou um calote do patrocinador do desfile, uma associação de empresários coreanos, que não pagou os R$ 2,5 milhões acertados previamente.
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